As Ilhas Cíes são um trio de ilhas: Monteagudo ao norte, a Ilha do Faro e San Martiño. Juntamente com as ilhas de Ons, Sálvora e Cortegada, elas formam o Parque Nacional Marítimo-Terrestre das Ilhas Atlânticas da Galiza, perto de Vigo. Os romanos as chamavam de ilhas dos Deuses devido Ler mais…
O Parque Nacional dos Picos de Europa, nomeado pelos primeiros navegadores do norte da Europa, é composto pelos maciços Oriental (Andara), Central (Urrielles) e Ocidental (Cornión). Situado a cerca de 20 km do mar, o parque tem um clima singular, com frequentes nevoeiros, alta humidade e neve constante no inverno. Ler mais…
A leste de Ourense, não muito longe da confluência dos riosSile Minho, encontra-se a Ribeira Sacra, uma região rica em mosteiros, eremitérios e igrejas românicas (o maior conjunto na Galiza) que começaram a se estabelecer a partir do séc. VI. A primeira referência histórica encontra-se no manuscrito de fundação do Mosteiro de Montederramo, datado de 1124, escrito por Dª Teresa de Portugal. O período áureo ocorreu entre os séculos X e XIII, mas os mosteiros foram posteriormente abandonados em 1835 devido à desapropriação dos bens da Igreja por Mendizábal, levando ao seu abandono. Atualmente, estão sendo restaurados e fazem parte do património histórico e cultural da Espanha desde 1923. Conhecida pelos seus tesouros naturais e biológicos, a paisagem desta região é marcada pelas imponentes falésias do vale do rio Sil, de origem tectónica, e por florestas de carvalhos e castanheiros — testemunhas vivas de um passado sagrado e mítico, que remete aos druidas celtas que outrora habitaram a área. Este é um magnífico exemplo da fusão entre a presença humana ancestral e a natureza, expressa nos vinhedos em socalcos de origem romana. Os vinhos, com variedades bem conhecidas como Godello, Mencía e Amandi, têm a Denominação de Origem Ribeira Sacra (DOC) e são de alta qualidade. VIDABOA convida você a descobrir estas terras, pessoas e culturas durante uma estação em que a paisagem se torna verdadeiramente encantadora. Venha daí!…
O rio Sabor é um dos últimos rios selvagens da Europa, onde a natureza permanece praticamente intocada. O Vale do Sabor é classificado como uma Zona de Proteção Especial e faz parte da Rede Natura 2000. Além da sua rica fauna, que inclui lontras, musaranhos-de-água, abutres, cegonhas-negras e águias-reais, as Ler mais…
Você sabia que o Geoparque Litoral de Viana do Castelo acaba de ganhar o Prémio de Geoconservação 2016 da Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico (ProGEO)? O mais novo geoparque nacional conta a história da evolução da área costeira norte de Viana do Castelo através de seis geossítios Ler mais…
As origens de Freixo de Espada à Cinta, embora envoltas nas brumas do tempo, remontam ao período Paleolítico Superior (por exemplo, o cavalo de Mazouco) e aos Narbassos (mencionados por Ptolomeu), um povo ibérico do período pré-romano. Isso indica que o assentamento existia mesmo antes da fundação do Reino de Portugal. Tem uma longa história marcada por numerosos eventos históricos. A terra é rica em histórias e lendas que explicam a sua toponímia, como o brasão do nobre “Feijão,” o nobre gótico “Espadacinta,” ou “Fraxinus,” que tentam elucidar a origem do seu nome. Freixo de Espada à Cinta também possui uma história geológica marcada por mudanças significativas no leito marinho, como as que ocorreram há cerca de 550 milhões de anos, que deram origem às terras xistosas onde são produzidos alguns dos melhores vinhos do mundo.
Existem numerosos vestígios do culto ao porco da Idade do Ferro (estátuas de javalis e figuras de javalis selvagens) e da presença romana (moedas, cerâmicas, vidro, etc.). Venha descobrir a beleza desta aldeia, a mais manuelina de Portugal, e uma região incluída no Parque Natural Internacional do Douro. É caracterizada pela grandiosidade do Rio Douro e dos seus afluentes, que podem ser admirados a partir de fantásticos miradouros como Penedo Durão e Carrascalinho. Não é incomum ver abutres, abutres do Egito ou a águia-real, que encontram refúgio nas falésias e escarpas próximas. Uma natureza selvagem e quase intocada, com falésias, dobras e afloramentos rochosos, outras vezes com paisagens moldadas pela atividade humana, como olivais, vinhedos e pomares de laranjas ao longo do rio, ou campos de amendoeiras que, nesta época do ano, apresentam um espetáculo raro e bonito: a floração das amendoeiras. Venha daí!…
O Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), o primeiro a ser criado em Portugal, está localizado na região centro-leste do país. Abrange seis municípios e cobre uma área de mais de 88.000 hectares, aproximadamente 12% dos quais foram designados como Reserva Biogenética pelo Conselho da Europa em 1993. A sua orografia é caracterizada por uma sequência de planaltos e uma região de montanhas de média a alta altitude, incluindo o ponto mais elevado de Portugal continental. O parque apresenta evidências proeminentes de uma paisagem glacial, sendo o Vale Glaciar do rio Zêzere o testemunho mais significativo das suas origens glaciais.
A importância internacional da biodiversidade e conservação da Serra da Estrela decorre do seu isolamento geográfico, onde espécies da fauna e flora evoluíram em habitats que combinam elementos atlânticos, mediterrâneos, continentais, alpinos e boreais. Isso levou à sua classificação como Sítio de Importância Comunitária (2000) e Zona Húmida de Importância Internacional (2005).
A vegetação e a flora exibem características únicas e estão distribuídas em três “níveis” com base na altitude.
No nível intermédio, encontramos campos de centeio e florestas artificiais de pinheiros, abetos de Douglas, abetos, cedros, larícios, ciprestes, carvalhos, castanheiros, tojo e urze.
Acima dos 1.600 metros, existem zimbros e pastagens dominadas por cervum, essenciais para o pastoreio de ovelhas e a produção de queijo. Esta é também a única região em Portugal com uma população estabilizada da lagartixa-da-montanha.
A atração desta serra inclui a neve, o típico queijo e a paisagem — elementos-chave da sua identidade. A paisagem é sempre deslumbrante, mas há uma altura do ano em que os tons dourados das faias, bétulas, carvalhos e castanheiros se tornam mágicos. À medida que a luz suave de inverno filtra pelas folhas, cria-se uma paleta poética de cores e formas. Na Serra, o outono é verdadeiramente a estrela! Venha conhecer um dos lugares mágicos de Portugal. Venha daí!…
A luz límpida de Setembro, antecipando o Outono, revela uma paisagem de beleza singular, modelada pelos típicos socalcos. É essa natureza monumental do Alto Douro Vinhateiro que iremos descobrir num passeio a pé, passando pelas gravuras rupestres do Côa, que nos leva a uma das mais emblemática quintas do Douro. Ler mais…