Amendoeiras em Flor




Na região do Douro Superior, a primavera chega no final de fevereiro, e as encostas de Vila Flor, Freixo de Espada-à-Cinta, Figueira de Castelo Rodrigo, Mogadouro e V.N. Foz Côa ficam adornadas de branco e rosa para recebê-la, numa exibição única de rara beleza. No entanto, não se engane se achar que aprecia completamente este espetáculo, a menos que tenha caminhado por essas encostas cobertas por nuvens de flores que caem suavemente no chão, criando um tapete de neve rosa, iluminado pelo sol. O prazer da caminhada que sugerimos pelas encostas do Vale do Côa só rivaliza com o prazer de saborear os magníficos produtos locais, como a amêndoa, o azeite ou os vinhos DOC. Pode ainda visitar o Museu do Côa e maravilhar-se com a diversidade da arte dos caçadores-coletores paleolíticos. Venha daí!…

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Preço 250,00 € /pax *
* > 2 a 4 pax (inclui transporte)
* < 5 pax, sob consulta
DIFICULDADE: Moderado

Neve em Sanabria




A parte mais acidentada da Península Ibérica, representada aqui pela região nordeste de Trás-os-Montes e, em particular, pelo Parque Natural de Montesinho, estende-se ainda mais ao norte através da Serra de La Culebra e da Serra de La Cabrera, onde está localizado o Parque Natural do Lago de Sanabria. Situado no noroeste de Zamora, ao norte de Bragança, e aninhado no vale do rio Tera, o Lago de Sanabria é o maior lago glaciar da Península Ibérica e um dos maiores da Europa. Cercada por densas florestas de árvores de folha caduca, a pitoresca cidade de Puebla de Sanabria vivencia o distinto ritmo das estações. A primavera chega com um esplendor magnífico que desperta os sentidos e oferece uma infinidade de aromas por todo o parque. No outono, as encostas são cobertas por uma deslumbrante gama de tons de amarelo ocre, vermelho e castanho. No entanto, é a severidade do inverno e a chegada da neve que conferem a esta região um toque mágico e uma beleza encantadora que rivaliza com as florestas cobertas de neve do Grande Norte Americano. É essa paisagem mágica que proponho que descubra em um passeio por trilhas cobertas de neve, ladeadas por florestas de carvalhos que teimam em permanecer de pé. Nesta terra de lendas, com um pouco de sorte, podemos avistar um dos “duendes” que a habitam: uma raposa, um lobo, um javali, um corço, um veado ou uma lontra. Deixe-se encantar por essa magia e aventure-se a explorar esta região, cuja beleza invernal certamente o surpreenderá. Venha daí!


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Preço 250,00 € /pax *
* > 2 a 4 pax (inclui transporte)
* < 5 pax, sob consulta
DIFICULDADE: Moderado

Ribeira Sacra




A leste de Ourense, não muito longe da confluência dos rios Sil e Minho, encontra-se a Ribeira Sacra, uma região rica em mosteiros, eremitérios e igrejas românicas (o maior conjunto na Galiza) que começaram a se estabelecer a partir do séc. VI. A primeira referência histórica encontra-se no manuscrito de fundação do Mosteiro de Montederramo, datado de 1124, escrito por Dª Teresa de Portugal. O período áureo ocorreu entre os séculos X e XIII, mas os mosteiros foram posteriormente abandonados em 1835 devido à desapropriação dos bens da Igreja por Mendizábal, levando ao seu abandono. Atualmente, estão sendo restaurados e fazem parte do património histórico e cultural da Espanha desde 1923. Conhecida pelos seus tesouros naturais e biológicos, a paisagem desta região é marcada pelas imponentes falésias do vale do rio Sil, de origem tectónica, e por florestas de carvalhos e castanheiros — testemunhas vivas de um passado sagrado e mítico, que remete aos druidas celtas que outrora habitaram a área. Este é um magnífico exemplo da fusão entre a presença humana ancestral e a natureza, expressa nos vinhedos em socalcos de origem romana. Os vinhos, com variedades bem conhecidas como Godello, Mencía e Amandi, têm a Denominação de Origem Ribeira Sacra (DOC) e são de alta qualidade. VIDABOA convida você a descobrir estas terras, pessoas e culturas durante uma estação em que a paisagem se torna verdadeiramente encantadora. Venha daí!…

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Preço 185,00 € /pax *
* > 2 a 4 pax (inclui transporte)
* < 5 pax, sob consulta
DIFICULDADE: Moderado

Caminho de Jacinto / Roteiro queirosiano




 

“Os suaves vales verdes, as florestas quase sagradas, os pomares perfumados em flor, a frescura das águas que cantam, as pequenas capelas brancas nas colinas, as rochas cobertas de musgo, o ar com um doce sabor de paraíso, toda a majestade e toda a beleza. Deixe seu olhar deslizar e observar os vales profundamente esculpidos (…) os bosques de árvores, tão densos e arredondados com um verde tão juvenil, e sinta, ao redor, o leve balançar dos pássaros.”

“Devagar e em admiração, chegamos àquela avenida de faias, que sempre me encantou com sua nobre gravidade. (…) e no final das faias, de fato, apareceu o portão da Quinta de Tormes, com seu brasão em granito antigo, retocado e ainda mais envelhecido pelo musgo.”

— do livro “A Cidade e as Serras“, de Eça de Queiroz

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Preço 85,00 € /pax *
* > 2 a 4 pax (inclui transporte)
* < 5 pax, sob consulta
DIFICULDADE: Fácil

Primavera em Sanábria




Uma das jóias do Parque Natural de Sanábria, localizado na região noroeste de Zamora, ao norte de Bragança, é o Lago de Sanábria. Situado no vale do Rio Tera, é o maior lago glacial da Península Ibérica e um dos maiores da Europa. Rodeado por densas florestas de carvalhos, amieiros, teixos, azevinhos, bétulas e castanheiros, a encantadora cidade de Puebla de Sanabria destaca-se pela sua impressionante arquitetura tradicional. Apesar da sua proximidade ao Parque Natural de Montezinho, no nordeste de Portugal, a cerca de 15 km de distância, a região de Sanábria é consideravelmente mais selvagem, fria e menos povoada. Apresenta um ambiente natural único, especialmente no outono, quando as encostas se cobrem de uma deslumbrante gama de tonalidades de amarelo, ocre, vermelho e castanho. É uma terra de lendas, lar de lobos, javalis, corços, veados e lontras, que são mais facilmente observados devido à baixa presença humana. Venha daí!…

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Preço 195,00 € /pax *
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DIFICULDADE: Moderado

Sistelo, o pequeno Tibete




A orientação diversificada do terreno, as mudanças súbitas de altitude e a interação de influências climáticas dão origem a uma multitude de microclimas. Esses fatores, combinados com a composição predominantemente granítica do solo e a ação construtiva dos seres humanos ao longo dos séculos, criam características botânicas e paisagísticas muito distintas nesta área, chamada de “Tibete Português” devido à beleza dos seus icónicos socalcos.

Nas encostas mais quentes e abrigadas dos vales, encontram-se espécies como o Sobreiro, o Medronheiro, a Nespereira-brava, o Feto-de-Gerês, a Samambaia-real e a Vinha-de-montanha. Nas áreas mais influenciadas pelo clima atlântico e a altitudes de até 800-1000 metros, pode-se observar florestas de Carvalho-comum, muitas vezes associadas ao Azevinho. Acima dos 1300 metros, o Carvalho-comum, por vezes, assume uma forma arbórea e, em alguns casos, forma verdadeiras florestas.

Acima dos 900 metros, o Carvalho-comum é substituído pelo Carvalho-negral, com a presença do Ulmeiro-europeu, uma espécie característica da zona Euro-Siberiana. Outras espécies como o Pinheiro-silvestre e o Teixo podem ser encontradas em altitudes mais elevadas, nos vales mais úmidos e abrigados, representando remanescentes de uma flora pós-glacial, onde a presença do cavalo Garrano é comum. Venha connosco e junte-se a nós!…

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Preço 75,00 € /pax *
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DIFICULDADE: Moderado