The Azibo River, a tributary of the Sabor River, is the source of the Sabor Dam, which was built in the early 1980s. This dam creates an ecosystem conducive to numerous species of migratory birds, attracting many ornithologists and nature enthusiasts throughout the year. The Azibo Protected Landscape Area is part of the Natura 2000 Network.
Não se deixe impressionar pelo nome do trilho!… Por ele circularam em tempos, pessoas e animais de carga e os funerais que levavam horas até ao seu destino, a igreja de Merufe. A parte do trilho entre a Capela da Nª Senhora dos Passos e o núcleo populacional do Arado, sempre a par da ribeira de Sucrasto, é simplesmente maravilhosa. Uma vereda de carvalhos, ladeada por muros de pedra onde o musgo toma o lugar das pedras nuas.
A Festa do Espumantefaz parte do calendário de festividades de Melgaço e terá este ano a sua 3ª edição, sendo já uma referência obrigatória para todos os apreciadores dos espumantes com base na casta Alvarinho. Uma festa que pretende ser uma montra do que de melhor se faz, em termos de produtos regionais, tais como os enchidos, o queijo ou a doçaria, para além dos vinhos de excelência. É todo um mundo ligado à gastronomia de excelência que vos proponho descobrir, num evento organizado pela C.M. de Melgaço e Essência do Vinho.
ASierra de Gata, situada na parte noroeste da Estremadura espanhola, é formada por amplos vales e dobras que estão na origem de uma paisagem de uma beleza esmagadora. Nos bosques autóctones podemos encontrar bétulas, azevinho, zimbro, carvalhos, castanheiros ou azinheiras e pinheiros nas zonas mais baixas. Aqui produz-se um vinho típico, o viñu e um azeite extraordinário com Denominação de Origem. A Sierra de Gata, incluída em 1977, juntamente com a barragem de Borbollón, como zona de Proteção Especial ICONA e pela Sociedade Espanhola de Ornitologia (SEO) alberga mais de 1175 espécie, algumas protegidas, das quais se destacam a cegonha negra e o abutre, como as mais emblemáticas.
O Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), o primeiro a ser criado em Portugal, situado na região centro-este, abrange seis concelhos e uma área total de mais de 88 mil hectares, dos quais cerca de 12% foram declarados em 1993 como Reserva Biogenética pelo Conselho da Europa. A sua orografia é marcada por uma sequência de planaltos, uma zona de média e alta montanha, no qual se inclui o ponto mais alto de Portugal continental e onde são bem visíveis as marcas de uma paisagem de origem glaciar, de que o Vale Glaciar do Zêzere é o seu testemunho maior.
Há quem compare a região do Alentejo à Toscânia. Une-as a “alma gastronómica”, os vinhos e uma a paisagem modelada pelo homem, verdadeiro repositório de existências e vivências resultante de uma memória identitária forjada ao longo de milhares de anos. O Sítio do Monfurado, de Interesse Comunitário e integrado na Rede Natura 2000, abrangendo os concelhos de Montemor-o-Novo e Évora, é um desses locais que a presença humana transformou num local seminatural, de grande riqueza e biodiversidade e onde o megalitismo constitui o “fio condutor” desse repositório, tal a profusão de vestígios da milenar presença humana.
As origens de Freixo de Espada à Cinta, embora encobertas pela bruma do tempo, remetem-nos para o homem do Paleolítico Superior (cavalo de Mazouco) e dos Narbassos (Ptolomeu), povo ibérico do período pré-romano, o que configura a existência desta povoação já no período anterior à fundação do reino de Portugal. Séculos de existência, marcados por inúmeros episódios históricos. Terra de histórias e de inúmeras lendas que reportam a origem da sua toponímia, como a do brasão de armas do fidalgo “Feijão”, do nobre godo “Espadacinta” ou de “Fraxinus”, que tentam explicar a origem do seu nome, Freixo de Espada à Cinta tem uma história geológica marcada pelas profundas alterações no leito marinho, como o “sinclinal” de Poiares, ocorridas há cerca de 550 milhões de anos e que deram origem às terras xistosas onde se produzem alguns dos melhor vinhos do mundo.
“Os vales fofos de verdura, os bosques quase sacros, os pomares cheirosos em flor, a frescura das águas cantantes, as ermidinhas branqueando nos altos, as rochas musgosas, o ar de uma doçura de paraíso, toda a majestade e toda a lindeza. Deixando resvalar o olhar observe os vales poderosamente cavados (…) os bandos de arvoredos, tão copados e redondos de um verde tão moço e sinta, por todo o lado, o esvoaçar leve dos pássaros.” “Assim vagarosamente e maravilhados, chegamos aquela avenida de faias que sempre me encantara pela sua fidalga gravidade. (…) e ao fundo das faias, com efeito, aparecia o portão da quinta de Tormes, com o seu brasão de armas de secular granito, que o musgo retocava e mais envelhecia.” in, “A Cidade e as Serras” , Eça de Queiroz
A exploração do sal na zona de Aveiro remonta a um período anterior à formação da própria Ria de Aveiro. Sistema lagunar, as salinas são um habitat artificial de grande valor para as aves aquáticas, permitindo um equilíbrio notável entre o aproveitamento económico de um recurso e a conservação de valores naturais. Ao interesse paisagístico acresce o de serem verdadeiros santuários de biodiversidade. Para as aves, as salinas possuem ainda o atrativo de não sofrerem a influência do ciclo diário das marés, oferecendo-lhes portanto condições de alimentação e abrigo particularmente vantajosas.
O Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, o primeiro geoparque português, é uma área classificada que passou a integrar as Redes Europeia (2000) e no Programa Geoparques Globais da UNESCO(2006) estabelecendo pontes entre várias dimensões do território, como a Biodiversidade, a Histórica, a Cultura e o Património Imaterial e baseia-se no desenvolvimento sustentável ao nível da geodiversidade, do ambiente, do uso dos recursos naturais, do envolvimento das comunidades e da sua preservação.